Friday, February 18, 2005

destruction, destruction, destruction

As soon as we leave the great Colombo area, we start seeing destruction.
First just on your right side between the road and the sea and then progressively, it goes beyond the road to hundreds of meters inland.
In some areas the road and train line, both running parallel to the coast are partially destroyed. The train remains silently empty in the exact spot where it was abruptly slapped over by the force of the tsunami.
The intensity of destruction also progresses gradually as we go further south. It starts from houses partially damaged but standing, then houses that only have walls that are perpendicular to the sea, then only concrete columns and finally the impressive sad plain of rubble.
I was told that the 3 most affected areas (click here to access map) were:
1st - Ampara (from Arugam Bay to Batticaloa, with hundreds of meters of destruction from the sea line towards inland);
2nd - Hambantota (a city in complete rubble) and
3rd - Galle (where most of theses photos were shot).
People tend to stay nearby their houses, and set up their new improvised homes besides the rubble where their homes once stood.
In some areas the devastation is total forcing people to live in tent cities, with poor conditions and extremely temperatures and humidity levels.
The cleaning and reconstruction is very slow. Sri Lanka lacks the means, being most of the work done by hand by the survivors themselves.
Little construction machinery is available and those are occupied in the repair of the train line and road.
It is very sad to see miles and miles of rubble and so many people dressed with the same uniform (most of them the only thing they have now), working with little more than their hands through the rubble of their owns lives.
It is even more sad at night, when the sun goes down, when they walk back to the camps, to a an empty tent, a place that now they have to call home.

The following photos were taken in the south-west coast of Sri Lanka, between Ambalangoda, Hikkadwa and Galle, on mid February 2005, 40 days after the srike of the tsunami of last 26 Dec:








Thursday, February 17, 2005

Para ti / For You

O pouco que dei a estas criancas nao se pode comparar com o que elas me deram ao sorrirem. Estes sorrisos sao um tesouro valiosissimo que eu nao poderia guradar apenas para mim.
Estes sorrisos sao para voces tod@s!

The little I gave to these children could not compare to what they gave me back with their smiles: an immense fortune which I could not afford keeping it all for myself.
These smiles are here for you !









Wednesday, February 16, 2005

A escola sem paredes


Nesta escola de paredes arrancadas... a todos lhes falta alguem.


Do outro lado da escola, esta' um mar azul turques, tao calmo, tao inocente,


tao dificil de se imaginar a tragedia que teve lugar aqui mesmo dentro desta sala d'aulas agora sem paredes.


Tantas maos estendidas...


olhos melancolicos a querem sorrir


A atitude destas criancas, de compreensao e aceitacao de nada receberem ainda mais tocante e'.



Vou ter que fazer algo para que estes sorrisos tristes se tornem em sorrisos alegres.


Nao me posso ir embora assim.

Tuesday, February 15, 2005

Uma volta


‘A medida que se vai descendo a costa do Sri Lanka, para sul, de Colombo a Hambantota, a zona de destruicao vai aumentando em largura e intensidade.
Hambantota nao e’ mais do que um rasio total de distrocos, como ali tivesse detonado uma bomba atomica.
Deixo finalmente a costa, rumo ao norte, atravessando o interior montanhoso. Depressa a destruicao e’ substituida pelo verde intenso dos arrosais, apenas manchado aqui e acola’ de bufalos adormecidos pelo calor intenso que faz.
A paz e serenidade destas paisagens, fazem-me sentir uma certa culpa por deixar para traz as zones destruidas.
‘A medida que se vai subindo no terreno, a temperatura vai descendo mas as caras nunca perdem o calor dos sorrisos do sul.
As estradas sao bastante precarias e acompanham o declive natural do terreno pois as infrastruturas sao nao existents.
As distancias nao se medem em kilometros mas em horas de percurso, pois uma distancia de 50 km pode levar 4 ou 5 horas a precorrer em automovel.
Assim seguimos monte acima em direccao a Nwara Eliya, uma estancia de montanha dos tempos da colonizacao britanica.
De Nwara Eliya para Kandi atravessam-se as encostas de plantacoes de cha’, o famoso Cha’ de Ceilao.
Kandi, a antiga capital do reino Sinhalense, nunca conquistada pelos portugueses nem holandeses. Apenas caiu no control dos europeus com o dominio total de Ceilao pelos britanicos em 1815.
Ao sair de Kandi em direccao a Colombo, valeu uma paragem no jardim botanico de Peradeniya e no orfanato dos elefantes.
Logo mais chegarei de onde parti para completar esta inesquecivel volta.
Comigo, muitas memorias, muita emocao e 1500 fotografias que me dao a certeza de que esta volta nao foi apenas um sonho!

Sunday, February 13, 2005

Pro Norte

'A medidade que se avanca na costa sul, a destruicao vai aumentando. A cidade de Hambotota esta literalmente arrasada, como se uma bomba atomica tivesse detonado nesta area.
Ja' nao da para continuar mais, ja' nao vou puder subir a costa oriental nem ir ao nordeste tamil. Fico com imensa pena mas o tempo que me resta e' pouco mais para poder regressar a Colombo.
Esta impossibilidade e' mais uma das mil e umas razoes para voltar
O regresso a Colombo e' feito pelo interior montanhoso passando por Nuwara Eliya e Kandy.